Duro golpe na alma Sambernardense
Leandro Giudici
São Bernardo do Campo tem assistido perplexa e pacientemente um dos maiores atentados a alma de sua cidade. A demolição do plenário da Câmara Municipal para uma desconhecida e muito mal explicada 'reforma', que visa modernizar suas instalações é entristecedora.
Se o brasileiro por sua cultura (ou falta dela) valoriza tão pouco o seu passado, o sambernardense viu ao longo das seis últimas décadas a memória do seu povo ser enterrada, varrida e moída em escombros, como agora. Um misto de desrespeito e desleixo com o povo e o coração do município que a maioria dos responsáveis por tal descalabro desconhece, por desapego ou por dar ombros as pessoas e os tesouros dessa terra.
A cidade pujante, das indústrias, dos automóveis, motriz do desenvolvimento que tanto contribui para os altos números da saúde financeira do país cresceu sem olhar para trás. Na Rua Marechal Deodoro, onde tudo começou e tudo aconteceu, poucas construções nos remetem a sua importância. Sobrou a Câmara de Cultura, a Esportes Cassettari, a velha igrejinha de Nossa Sra. da Boa Viagem e a Praça Santa Filomena, tão mal cuidada. Casarões e prédios antigos foram desaparecendo da paisagem sem explicações.
Da mesma maneira vem sendo agora, a cúpula da Câmara que compõe a bela arquitetura do Paço Municipal, que por muitas vezes ilustrou postais está virando pó, estão cuspindo e pisando em nossa bandeira.
Justificam a 'demolição' da obra - revestida por granito italiano - para realizar uma suposta 'reforma', que apenas as eleições que se avizinham podem justificar. Algo para inglês ver, sem importância alguma e que abrirá uma grande ferida na alma do seu povo. Além é claro do seu valor, que torna-se indiferente se comparado ao tamanha afronta, R$ 28 milhões.
Se algo pode ser pior, indigna a complascência das autoridades, a começar pelo prefeito Luiz Marinho (PT), seus Secretários e os 21 vereadores que assistem de maneira omissa, irresponsável e covarde o teto desabar sobre suas cabeças.
Não somente eles, imprensa, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), grupos pró-cidade e os mais influentes também se calam. Um silêncio ensurdecedor.
Se o brasileiro por sua cultura (ou falta dela) valoriza tão pouco o seu passado, o sambernardense viu ao longo das seis últimas décadas a memória do seu povo ser enterrada, varrida e moída em escombros, como agora. Um misto de desrespeito e desleixo com o povo e o coração do município que a maioria dos responsáveis por tal descalabro desconhece, por desapego ou por dar ombros as pessoas e os tesouros dessa terra.
A cidade pujante, das indústrias, dos automóveis, motriz do desenvolvimento que tanto contribui para os altos números da saúde financeira do país cresceu sem olhar para trás. Na Rua Marechal Deodoro, onde tudo começou e tudo aconteceu, poucas construções nos remetem a sua importância. Sobrou a Câmara de Cultura, a Esportes Cassettari, a velha igrejinha de Nossa Sra. da Boa Viagem e a Praça Santa Filomena, tão mal cuidada. Casarões e prédios antigos foram desaparecendo da paisagem sem explicações.
Da mesma maneira vem sendo agora, a cúpula da Câmara que compõe a bela arquitetura do Paço Municipal, que por muitas vezes ilustrou postais está virando pó, estão cuspindo e pisando em nossa bandeira.
Justificam a 'demolição' da obra - revestida por granito italiano - para realizar uma suposta 'reforma', que apenas as eleições que se avizinham podem justificar. Algo para inglês ver, sem importância alguma e que abrirá uma grande ferida na alma do seu povo. Além é claro do seu valor, que torna-se indiferente se comparado ao tamanha afronta, R$ 28 milhões.
Se algo pode ser pior, indigna a complascência das autoridades, a começar pelo prefeito Luiz Marinho (PT), seus Secretários e os 21 vereadores que assistem de maneira omissa, irresponsável e covarde o teto desabar sobre suas cabeças.
Não somente eles, imprensa, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), grupos pró-cidade e os mais influentes também se calam. Um silêncio ensurdecedor.
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